quinta-feira, 12 de maio de 2011

CONCEITUANDO HIPERTEXTO


CONCEITUANDO HIPERTEXTO

Os hipertextos, seja online ou offline são informações textuais combinadas com imagens, sons, organizadas de forma a promover uma leitura (ou navegação) não-linear, baseada em indexações e associações de idéias e conceitos, sob a forma de links. Os links funcionam como portas virtuais que abrem caminhos para outras informações. O hipertexto é uma obra com várias entradas, onde o leitor/navegador escolhe seu percurso pelos links. Lemos (2002, pag. 130 apud Aquino, online)

Hipertexto é o termo que remete a um texto em formato digital, ao qual se agregam outros conjuntos de informação na forma de blocos de textos, palavras, imagens ou sons, cujo acesso se dá através de referências específicas denominadas hiperlinks, ou simplesmente links. Esses links ocorrem na forma de termos destacados no corpo de texto principal, ícones gráficos ou imagens e têm a função de interconectar os diversos conjuntos de informação, oferecendo acesso sob demanda as informações que estendem ou complementam o texto principal. O conceito de "linkar" ou de "ligar" textos foi criado por Ted Nelson nos anos 1960 e teve como influência o pensador francês Roland Barthes, que concebeu em seu livro S/Z o conceito de "Lexia"[carece de fontes?], que seria a ligação de textos com outros textos. Em palavras mais simples, o hipertexto é uma ligação que facilita a navegação dos internautas. Um texto pode ter diversas palavras, imagens ou até mesmo sons, que, ao serem clicados, são remetidos para outra página onde se esclarece com mais precisão o assunto do link abordado.
Fonte: Wikipédia

O conceito de hipertexto se amplia para o de hipermídia pela associação entre hipertexto e multimídia. Textos, imagens e sons tornam-se disponíveis à medida que o usuário percorre as ligações existentes entre eles. A WWW é o sistema hipermídia mais conhecido na atualidade. Sua independência de plataforma e a possibilidade de agregar novos recursos e serviços aos documentos apresentados implicam a facilidade de execução dos vários recursos pedagógicos.
A hipermídia amplia os princípios da escrita eletrônica para o domínio da interação, do som e da imagem. Tudo o que se perceber visual ou audiovisualmente pode fazer parte da textura destes documentos digitais que, por sua flexibilidade e por seu dinamismo, farão com que seja cada vez menos nítida a distinção entre escritor e leitor.
O texto eletrônico em formato hipertextual e multimidial oferece um novo meio de leitura e de escrita, em que o usuário pode- interagir de maneira mais dinâmica com a informação; escolher entre múltiplas trajetórias e esquemas possíveis de leitura; experimentar o texto como parte de uma rede de conexões navegáveis que oferecem acesso fácil e rápido a outra informação necessária para a compreensão.
Fonte: Material de apoio de curso “Mídias na Educação NCE/USP”

Os hipertextos, são informações textuais combinadas com imagens, sons, organizadas de forma a promover uma leitura (ou navegação) não-linear, baseada em associações de idéias e conceitos, sob a forma de links. Os links funcionam como portas virtuais que abrem caminhos para outras informações. O hipertexto é uma obra com várias entradas, onde o leitor/navegador escolhe seu percurso pelos links. O hipertexto vem auxiliar o ser humano na questão da aquisição e assimilação do conhecimento, pois tal como o cérebro humano, ele não possui uma estrutura hierárquica e linear, sua característica é a capilaridade, ou melhor, uma forma de organização em rede. Ao acessarmos um ponto determinado de um hipertexto, conseqüentemente, outros que estão interligados também são acessados, no grau de interatividade que necessitamos.

PERCEPÇÕES AO NAVEGAR POR HIPERTEXTOS


Percepções ao navegar por hipertextos
Clicar nos links facilitou minha caminhada para compreender o que é um hipertexto. Com experiência que já tenho em navegar pela internet e realizar pesquisas, ficou fácil o acesso às diversas páginas que contemplam o tema buscado na pesquisa. Foi possível acessar várias paginas e retornar ao menu principal sem se perder pelo caminho; também foi possível conhecer coisas novas e compreender o conceito do tema central que é hipertexto. Ao realizar a minha pesquisa, visitei vários sites como a Wikipédia, infoescola.com, escolabonilha.com, youtube, webartigos, entre outros onde foi possível definir um conceito sobre hipertexto que é um documento eletrônico composto de unidades textuais interconectados que formam uma rede de estrutura não linear, por meio de links, nos quais o leitor vai criando suas próprias opções e trajetórias de leitura, o que rompe o domínio tradicional de um esquema rígido de leitura imposto pelo autor. Esse texto eletrônico em formato hipertextual oferece um novo meio de leitura e de escrita, em que o usuário pode- interagir de maneira mais dinâmica com a informação; escolher entre múltiplas trajetórias e esquemas possíveis de leitura; experimentar o texto como parte de uma rede de conexões navegáveis que oferecem acesso fácil e rápido a outra informação necessária para a compreensão.

DIÁRIO DE BORDO

Ao refletir sobre o vídeo apresentado, podemos analisar que o uso de recursos tecnológicos na prática educativa estão cada vez mais frequentes no dia a dia do professor, esses recursos enriquecem as aulas possibilitando aos alunos se apropriarem dos conteúdos de uma forma mais prazerosa e com diferentes possibilidades de se compreender o conteúdo abordado pelo professor.

PLANO DE AULA


Plano de aula

Exploração do trabalho infantil

Duração da atividade: 2 aulas

Objetivos:

  • Conceituar o que se entende por exploração do trabalho infantil.
  • Identificar os motivos que levam à exploração de crianças.
  • Compreender o papel do Estado frente à exploração do trabalho infantil.

Encaminhamentos:

  • Para dar início à atividade, o professor deverá questionar os alunos sobre o que eles compreendem por trabalho infantil;
  • Promover um debate permitindo que todos exponham suas ideias.
  • Listar no quadro os motivos que levam à exploração infantil citados pelos alunos, e intervir de forma a acrescentar nesta lista outros motivos não comentados por eles. Na sequência, esta lista deverá ser registrada no caderno.
  • Complementar a discussão diferenciando para os alunos trabalho infantil de atividade infantil.
  • Na sequência fazer leitura interpretativa do texto “Crianças de 5 anos trabalham em lavouras no sul do Brasil”, retirado do site http://trabalhoinfantilm.blogspot.com/, analisando a exploração do trabalho infantil ali apresentado e suas consequências.
  • No projetor multimídia assistir com os alunos os vídeos:
A infância roubada
Exploração do trabalho infantil UNICEF
  • Num segundo momento solicitar aos alunos que façam um desenho que expresse o que sentem e pensam em relação ao que foi discutido e assistido, utilizando folha de sulfite, lápis de cor, canetinhas, giz de cera ou tinta guache de diversas cores.
  • Ao término dos desenhos, os alunos deverão socializar com toda a turma suas produções e na sequência organizarão um painel com todos os desenhos com o título: “Exploração do trabalho infantil: dura realidade!”
  • No laboratório de informática os alunos deverão pesquisar o google web, algumas ações do Estado frente à exploração do trabalho infantil.
  • Após a realização de pesquisa os alunos farão um breve comentário para seus colegas do que pesquisaram e o que mais lhe chamou a atenção.


Avaliação:


Produção de texto, conceituando o que entenderam por exploração do trabalho infantil, relacionando os motivos que levam à exploração infantil e as ações adotadas pelo Estado frente a essa exploração.


Anexo :

CRIANÇAS DE 5 ANOS TRABALHAM EM LAVOURAS NO SUL DO BRASIL



Nesta época do ano, as pequenas roças do sul do Paraná ficam vazias - um dos principais produtos agrícolas da região, o fumo, já foi colhido. Mas o trabalho continua dentro dos milhares de galpões e estufas espalhados por todo lado. E é onde centenas de crianças estão perdendo a infância.
Comecei a trabalhar aqui com 8 anos. Só que com 8 anos eu não pegava no pesado”, conta um menino. Antes de o fumo estar pronto para ser entregue para a empresa compradora, vem a fase mais demorada de todo o processo: é preciso separar e classificar folha por folha. “Estou fazendo uma boneca”, diz uma menina.
Boneca é o nome dado aos maços de fumo que já foram selecionados. Uma família inteira trabalha dentro do galpão: pai, mãe e os três filhos, o menino de 12 anos, a menina de 8 anos e o irmão mais novo. As mãozinhas frágeis dele já conhecem bem o trabalho - o menino tem apenas 5 anos. Na casa, duas crianças têm responsabilidades de adultos. “O mais velho chega a ganhar, trabalha igual a um adulto. A menina é um pouco mais fraca, mas ajuda bastante”, afirma a mãe.
Por pressão da lei e controle dos professores, em geral as famílias não tiram as crianças da escola, mas elas passam a enfrentar uma jornada dupla. “Cedo eu estudo, depois do almoço eu vou trabalhar. De vez em quando eu brinco”, relata a menina.
Pior são as férias. O período sem escola coincide com a colheita e, sem aula, o trabalho dura o dia inteiro. “Nas férias, tem que ir quase todo dia. Tem vez que é pesado”, reconhece a menina. Na colheita do fumo, o corpo do trabalhador entra em contato com a folha verde e o organismo absorve grandes quantidades de nicotina. Os problemas para a saúde são enormes.
Nos adultos, os sintomas são fortes. Nas crianças, são devastadores. “A gente passa mal, não sei por quê. Começa a dar vômito”, queixa-se o menino.
Quem se beneficia do trabalho dessas crianças e adolescentes não são as famílias, mas indústrias fumageiras, que se enriquecem”, denuncia a procuradora do Trabalho. “As empresas estão muito tranqüilas quanto aos contratos, que são legais. E quanto às ações do Ministério Público, as empresas estão agora tomando suas medidas”, responde o presidente do Sindfumo Iro Schunke.
Fonte: Fantástico/Globo.com